
Ao viajar do Rio para Natal, vi o caso da manicure que é suspeita de assassinar o filho de uma cliente, por um motivo qualquer, depois de ter planejado o sequestro e envolvido pessoas, mesmo que essas não soubessem aonde estavam se metendo.
A criança, João Felipe Eiras Santana Bichara, de 6 anos, foi encontrada morta dentro de uma mala na casa da manicure após desaparecer na tarde de segunda. Suzana, segundo a polícia, ligou para o colégio, se passou pela mãe de João Felipe e pediu para liberar o menino para ir ao médico. Por certo houve falha de segurança na escola e "conviniência" do taxista que levou a criança ao hotel, onde provavelmente foi morto, mas o que se faz com uma pessoa dessa? Ela foi presa em flagrante e indiciada por homicídio triplamente qualificado por motivo torpe, meio cruel, emboscada e por ocultação de cadáver, mas é o suficiente?
O que é suficiente para punir uma pessoa que acaba com os sonhos de uma família, encurta a vida de uma criança e choca uma cidade inteira com uma atrocidade inqualificável?
O que é suficiente para se fazer justiça? Qual é a justiça nesse caso? Nenhum ato, nenhuma punição trará a vida da criança de volta. Vida que a manicure terá, mesmo que numa prisão, espero eu, pelo resto da vida!